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domingo, 23 de maio de 2010

- Saudade -

Saudade que me toma agora
E na calada da noite fria e livre
Me entorpece, me aquece
Me cala...
Saudade que me deixa assim, chuvosa
saudade que me deixa ausente
Que me deixa sem rumo.
Que na penúria da noite livre, escura
Me fala, me diz
Sucumbe-me em facetas talvez nunca antes imaginadas.
Em desejos nunca antes provados.
Que me deixa assim, sem rumo!
Saudade do canto da pedras,
Como uma vida que se encerra.
Saudade de uma carambola mordida,
De fadas e anjos dos contos,
de uma vida sem muitos encantos...
Saudade do "não ter" que pode ser a maior
saudade do ser...

Do ser que se fez Humano...

[Isadora Fernandes de Oliveira - 09/04/2010]

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