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sábado, 22 de maio de 2010

- Retalhos 3 -

Na noite fria e escura
Não posso mais vê-lo...
O coração se aperta
E a tal dor no canto dos olhos se faz presente.
Corpo mole, pensamentos distantes,
Saliva que não desce.
E minha cabeça ébria de poeta
Me surta com frases não ditas
Gritadas dos poros
Do torpor de uma facada
O martírio das mãos dadas
Me fazendo estátua de Mármore:
'O pensador' das horas vagas.

Caminhando na penúria da madrugada
Meu corpo não parece mais meu
Quando corre, em qualquer esquina,
Buscando o gozo da solidão de poeta
O limite do silêncio como poesia que grita
E escandaliza-se com o 'Teatro do Absurdo'

[Isadora Fernandes de Oliveira - 09/05/2010]

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