No início era silêncio e víceras
Hoje, agora, um barulho ensurdecedor de autora
Dialoga com meu corpo
Numa sintonia absurda, absorta...
Vozes por corredores enlivrecidos
Debruçam-se diante de meu silêncio aparente
...Minha quietude como virtude mais bela.
Tenho medo desse som...
Das pessoas a minha volta.
Medo de não mais possuir o silêncio magnânimo das bibliotecas de uma escola.
Porque o mundo grita de fome.
Grita de vida...
...E eu, não consigo decodificar os símbolos desse falar.
...Não me sinto preparada para ouvir!
[Isadora Fernandes de Oliveira - 28/04/2010]
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