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quinta-feira, 7 de outubro de 2010

- Arte em extinção, Roendo as unhas -

No calor das sensações

Que uma vida se instaura legítima,

A miudeza de uma letra que te faz gritar

E um corpo enigrecido de prédios...

Sois de uma noite terna

Lamoriam uma quimera nascida de si,

Escondendo com a sujeira mundana

Os rastros nas luzes dos seres performáticos

O próprio Homem

Que destrói a poesia do respirar

De forma pútrida e simples

Sem o Belo.

[Isadora Fernandes de Oliveira – 20/09/2010]

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