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terça-feira, 1 de junho de 2010

Murmúrios do Anoitecer

Agora me vejo com um lápis na mão e, escrevendo! Expressando-me em forma de mera palavras que o grafite cria. Imortalizando meus pensamentos mais esdrúxulos e, ao mesmo tempo, dotados de significados diversos e apaixonados!
Rabiscar, meramente, palavras de amor é tão mais difícil quando o sentimento não é correspondido!
Como viver assim...Sem amor, sem ser amado? Rogo, todas as noites em minha cama, por alguém. Abraço minhas pernas e deixo que a lágrimas molhem meu travesseiro. E me pergunto, sem entender o porquê de meu exagerado sofrimento. Me pergunto o porquê de ter me apaixonado por aquele indivíduo insano e cruel.
Por que me apaixonei pela coisinha mais linda do mundo? Por que és assim?...
Ainda estou chorando, sozinho num quarto escuro que é iluminado, apenas pela luz da Lua que se faz cheia...A lua dos apaixonados, do amor e percebo que estou sozinho num mundo de gigantes exterminadores de corações enamorados.
Me desespero, mas cortar os pulsos não me trará de volta seus cheiros nos meus lençóis. Não a terei, novamente, em meus braços. Eu perdi a coisa que de mais importante tinha da pior forma possível. Troquei o amor da minha vida por um desejo carnal...Outra, que faz isso por mil ienes.
Encontro-me em conflito comigo mesmo! Eu aguentei sua traição por 1 ano e ela não aceitou o que fiz!
Fico louco quando a vejo qom seu "amor" correto, legal perante a sociedade, seu marido! Com os olhos cheios d'água me martirizo...Ela ia fugir para casar comigo em outro país! Ela me amava!
Somos pessoas dominadas pela luxúria. Ela traia seu marido comigo e eu...A troquei por uma prostituta que faz amor sem amar!
Levanto da cama e, debruçado na janela, imagino sua volta! Sonhar me deprecia e volto a derramar lágrimas de dor, de arrependimento e por fim, de ainda amá-la!
Avisto uma faca de cozinha e para voltar ao drama de minhas palavras a chamo de punhal. Encerro meu mar de tristezas cravando esse objeto saliente e adunco em meu peito.
Ajoelho-me no chão e penso calmo, sereno: "Finalmente acabou!"Caio no chão e me despeço dessa vida para, em outra, poder encontrá-la e não mais errar.
Eu sempre a amarei!

[Isadora Fernandes de Oliveira - 09/10/2009]

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