(poesia do amanhecer)
Sou uma artista, daquele tipo que transpira arte e vive poeticamente.
Sofro de coisas que nem sei o que são.
Minha língua rachada,
Meu corpo desmaia sem sentido...
Perco os sentidos de minha existência, sempre, aos passos das aranhas
Que silenciosamente rangem meu espírito carbonizado de dor.
Desfaleço, definho na calmaria do vento, Brisa
Que se instaura como poeira nas horas viscerais de amor.
[Isadora Fernandes de Oliveira – 29/01/2011]
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