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sábado, 23 de abril de 2011

- Maduro e São -

Panfletário coração de minúcias

Gorjeiam aos ventos

límpidos

Sonoros e vozeados suspiros de

indignação.


Sou algum

não apodrecido!


Sou um suposto velho cego a cantar

docemente

A crueza de um povo

coitado.


Sinto o cânone de meu gemer

Calado e fugaz

Num desconcerto imaginário

Divino de pólvoras.


... Sorrir, exilado em si, é

Loucura!

[Isadora Fernandes de Oliveira – 24/03/2011].

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